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sábado, 31 de dezembro de 2016

O Lugar das crianças é o reino de Deus



William Barclay diz que só compreenderemos a beleza desta passagem quando observamos quando esse fato aconteceu. Jesus estava indo para Jerusalém. Ele marchava para a cruz. Foi nessa caminhada dramática, dolorosa, que ele encontrou tempo em sua agenda e espaço em seu coração para acolher as crianças, orar por elas e abençoá-las.
Marcos 10.1-31 apresenta uma seqüência lógica: casamento (10.1-12), crianças (10.13-16) e propriedades (10.17-31). Jesus, apesar de caluniado e perseguido pelos escribas e fariseus, era considerado pelo povo como profeta (Lc 24.19). Daí a confiança do povo em trazer-lhe suas crianças para que por elas orasse e as abençoasse. O simples fato de Jesus tomar as crianças em seus braços revela a personalidade doce do Senhor Jesus.
Há três grupos que merecem destaque aqui:
1. Os que trazem as crianças a Jesus – (10.13)
As crianças não vieram; elas foram trazidas. Algumas delas eram crianças de colo, outras vieram andando, mas todas foram trazidas. Devemos ser facilitadores e não obstáculo para as crianças virem a Cristo.
Os pais ou mesmo parentes reconheceram a necessidade de trazer as crianças a Cristo. Eles não as consideram insignificantes nem acharam que elas pudessem ficar longe de Cristo. Esses pais olharam para seus filhos como bênção e não como fardo, como herança de Deus e não como um problema (Sl 127.3). Aqueles que trazem as crianças a Cristo reconhecem que elas precisam de Jesus. Era costume naquela época, os pais trazerem seus filhos aos rabis para que eles orassem por eles.
As crianças podem e devem ser trazidas a Cristo. Na cultura grega e judaica as crianças não recebiam o valor devido, mas no Reino de Deus elas não apenas são acolhidas, mas também são tratadas como modelo para os demais que querem entrar.
Adolf Pohl corretamente interpreta o ensino de Jesus, quando afirma:
Não deixe as crianças esperar; não hesite em traze-las ara as mãos de Jesus, não conte com “mais tarde”: mais tarde, quando você for maior, quando entender mais a Bíblia, quando for batizado, etc. As crianças podem ser trazidas com muita confiança no poder salvador de Jesus. O reinado de Deus rompe a barreira da idade assim como a barreira sexual (o evangelho para mulheres), da profissão (para cobradores de impostos), do corpo (para doentes), da vontade pessoal (para endemoninhado) e da nacionalidade (para gentios). Portanto, também as crianças podem ser trazidas dos seus cantos para que Jesus as abençoe.
2. Os que impedem as crianças de virem a Cristo – (10.13)
Os discípulos de Cristo mais uma vez demonstram dureza de coração e falta de visão. Em vez de serem facilitadores, tornaram-se obstáculos para as crianças virem a Cristo. Eles não achavam que as crianças fossem importantes, mesmo depois de Jesus ter ensinado claramente sobre isso (9.36,37)
Os discípulos não compreenderam a missão de Jesus, a missão deles e nem a natureza do Reino de Deus.
Os discípulos repreendiam aqueles que traziam as crianças por acharem que Jesus não devia ser incomodado por questões irrelevantes. O verbo grego usado pelos discípulos indica que eles continuaram repreendendo enquanto as pessoas traziam seus filhos. Eles agiam com preconceito. Podemos impedir as pessoas de trazerem as crianças a Cristo por comodismo, por negligência, ou por uma falsa compreensão espiritual.
3. Os que abençoam as crianças – (10.16)
Jesus demonstra amor, cuidado e atenção especial com todos aqueles que eram marginalizados na sociedade. Ele dava valor aos leprosos, aos enfermos, aos publicanos, às prostitutas, aos gentios e agora, às crianças.
O texto em tela tem três grandes lições, segundo James Hastings: um encorajamento, uma reprovação e uma revelação.
I. UM ENCORAJAMENTO – (10.14)
O encorajamento era para os pais das crianças e para as próprias crianças, embora a palavra tenha sido dirigida aos discípulos: “Deixar vir a mim os pequeninos, não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus” (10.14). Jesus manda abrir o caminho de acesso a ele para que as crianças possam vir. Algumas verdades são enfatizadas aqui:
1. A afeição de Jesus às crianças – (10.14)
Não é a primeira vez que Jesus demonstra amor às crianças. Ele diz que quem recebe uma criança em seu nome é o mesmo que receber a ele próprio (9.36,37). Jesus afirma, por outro lado, que fazer uma criança tropeçar é uma atitude gravíssima (9.42). Agora, Jesus acolhe as crianças, toma-as em seus braços, ora por elas, impõe as mãos sobre elas e as abençoa (10.16).
2. O convite de Jesus para os pais trazerem os filhos – (10.14)
Jesus encoraja os pais ou qualquer outra pessoa a trazer as crianças a ele. As crianças podem crer em Cristo e são exemplo para aqueles que crêem. Levar as crianças a Cristo é a coisa mais importante que podemos fazer por elas.
John Charles Ryle diz que devemos aprender com esta passagem a grande atenção que as crianças devem receber da Igreja de Cristo. Nenhuma igreja pode ser considerada saudável se não acolhe bem as crianças. Jesus, o cabeça da igreja, encontrou tempo para dedicar-se às crianças. Ele demonstrou ser o cuidado com as crianças um ministério de grande valor.
3. O convite de Jesus para as crianças virem a ele – (10.14)
As crianças de colo precisam ser trazidas a Cristo, mas outras podiam vir por si mesmas. Elas não deveriam ser vistas como impossibilitadas nem impedidas de virem a Cristo. Na religião judaica somente depois dos treze anos uma criança podia iniciar-se no estudo da Lei. Mas, Jesus revela que as crianças devem vir a ele para receberem seu amor e sua graça.
II. UMA REPROVAÇÃO – (10.14)
1. A indignação de Jesus – (10.14)
Jesus se indignou quando viu que os discípulos afastaram as pessoas em vez de introduzi-las a ele. A palavra grega aganakteo sugere uma forte emoção. Este é o único lugar nos evangelhos onde Jesus dirige sua indignação aos discípulos, exatamente quando eles demonstram preconceito com as crianças. Jesus fica indignado quando a igreja fecha a porta em vez de abri-la. Jesus fica indignado quando identifica o pecado do preconceito na igreja.
Jesus já ficara indignado com seus inimigos, mas agora fica indignado com os discípulos. É a única vez que o desgosto de Jesus se direciona aos próprios discípulos, quando se tornam estorvo em vez de bênção, quando eles levantam muros em vez de construir pontes.
A indignação de Jesus aconteceu concomitantemente com o seu amor. A razão pela qual ele se indignou com os seus discípulos foi o seu amor profundo e compassivo para com os pequeninos, e todos os que os trouxeram. Ao choque para os pais, no entanto, segue um choque para os discípulos. Uma ordem dupla reverte as medidas deles: Deixai vir a mim os pequeninos, não os embaraceis.
2. Por que Jesus reprovou os discípulos tão severamente?
Em primeiro lugar, porque a conduta deles foi errada com aqueles que traziam as crianças. Os pais daquelas crianças as trouxeram a Jesus porque criam que ele era profeta, que ele poderia orar por elas e abençoá-las. Elas estavam vindo à pessoa certa com a motivação certa e mesmo assim foram barradas pelos discípulos.
Em segundo lugar, porque a conduta deles foi errada com as próprias crianças. Jesus já havia falado que as crianças tinham a capacidade de crer nele e que é um grave pecado servir de tropeço às crianças (9.42). Os discípulos estavam imitando os fariseus que se colocavam no meio do caminho impedindo as pessoas de entrarem no Reino.
Em terceiro lugar, porque a conduta deles foi errada com o próprio Jesus. A atitude deles fazia as pessoas concluírem que Jesus era uma pessoa preconceituosa e sofisticada como as autoridades religiosas de Israel. Jesus, entretanto, já havia dado fartas provas de sua compaixão com os necessitados e excluídos.
Em quarto lugar, porque a conduta deles foi contrária ao ensino de Cristo. O ensino de Jesus é claro: “Em verdade vos digo: Quem não receber o reino de Deus como uma criança de maneira nenhuma entrará nele” (10.15). Jesus está demonstrando que não há nenhuma virtude em nós que nos recomende ao reino. Se quisermos entrar no reino precisamos despojar-nos de toda pretensão como uma criança. Obviamente, Jesus não está dizendo que seus discípulos devem imitar “qualidades infantis”, mas devem receber o reino de Deus do mesmo modo como uma igreja recebe alguma coisa. Naquela cultura as crianças eram consideradas insignificantes e indignas de atenção; não podiam reivindicar coisa alguma. Podiam somente receber o que lhes era oferecido pelos adultos responsáveis. Da mesma maneira, uma pessoa deve confiar em Deus e receber dele o reino como um dom de sua graça.
Em quinto lugar, porque a conduta deles foi contrária à prática de Cristo. Jesus nunca escorraçou as pessoas. Ele jamais mandou embora aquele que vem a ele (Jo 6.37). Ele convida a todos (Mt 11.28). Jesus tomou as crianças em seus braços, impôs sobre elas as mãos, as abençoou (10.16) e orou por elas (Mt 19.13). Jesus recebia pecadores e comia com eles.
3. Por que os discípulos impediram as pessoas de trazerem as crianças a Jesus?
Em primeiro lugar, por causa da preocupação deles com o próprio Jesus. Os discípulos demonstraram zelo sem entendimento. Eles queriam blindar Jesus, protegendo-o de desgastes desnecessários, especialmente naquela hora de grande tensão, quando Jesus estava indo para Jerusalém para ser preso. Porém, Jesus revela seu grande apreço às crianças e pára sua jornada para abençoar as crianças e repreender os discípulos.
Em segundo lugar, por causa da dúvida deles acerca da capacidade das crianças de entenderem Jesus. Os discípulos devem ter julgado as crianças incapazes de discernir as coisas espirituais e assim procuraram mantê-las longe de Jesus. Nem os filósofos gregos nem os rabinos judaicos concediam grande importância às crianças. Na época de Jesus dar atenção a uma criança “era uma perniciosa perda de tempo, como beber muito vinho ou associar-se com os ignorantes”. Somente com treze anos um menino podia tomar sobre si a responsabilidade de cumprir a Lei. Falamos para as crianças comportarem-se como os adultos, mas Jesus ensinou que os adultos devem imitar as crianças.
Em terceiro lugar, por causa do esquecimento deles com respeito ao valor das crianças. Os discípulos devem ter pensado que as crianças estavam aquém da possibilidade de serem salvas. Mas as crianças fazem parte da família de Deus. Elas estão incluídas no pacto que Deus fez conosco. Os nossos filhos são santos (1Co 7.14). Eles não devem ser impedidos de vir a Cristo. Receber uma criança em nome de Jesus é receber a Jesus. A criança não apenas deve vir a Cristo, mas constitui-se em modelo para os que creem. Quando uma criança é salva, ela pode dedicar toda sua vida a Cristo.
4. Como as crianças podem ser impedidas de virem a Jesus?
Em primeiro lugar, quando deixamos de ensiná-las a Palavra de Deus. Timóteo aprendeu as sagradas letras que o tornaram sábio para a salvação desde sua infância (2Tm 3.15). A Bíblia diz: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele” (Pv 22.6). Os pais devem ensinar os filhos de forma dinâmica e variada (Dt 6.1-9).
Em segundo lugar, quando deixamos de dar exemplo a elas. Escandalizar uma criança e servir de tropeço para ela é um pecado de conseqüências graves (9.42). Ensinamos as crianças não só com palavras, mas, sobretudo, com exemplo. Influenciamos as crianças sempre, seja para o bem ou para o mal.
Em terceiro lugar, quando julgamos que as crianças não merecem a nossa maior atenção. Os discípulos julgaram que aquela não era causa tão importante ao ponto de ocupar um lugar na agenda de Jesus. Eles na intenção de poupar Jesus e administrar sua agenda, revelaram seu preconceito com as crianças e sua escala de valores desprovida de discernimento espiritual.
III. UMA REVELAÇÃO – (10.14)
Jesus é enfático, quando afirma: “… porque dos tais é o reino de Deus” (10.14). Isso tem a ver com a natureza do reino de Deus. O que Jesus não quis dizer com essa expressão?
Em primeiro lugar, que as crianças são criaturas inocentes. O pecado original atingiu toda a raça. Somos concebidos em pecado e nos desviamos desde a concepção. A inclinação do nosso coração é para o mal e as crianças não são salvas por serem crianças inocentes. Elas, também, precisam nascer de novo e crer no Senhor Jesus. Adolf Pohl diz que no Novo Testamento as crianças não são anjinhos. Elas são briguentas (1Co 3.1-3), imaturas (1Co 3.11; Hb 5.13), fáceis de seduzir (6.4), imprudentes (1Co 14.20), volúveis (Ef 4.14), dependentes ((Gl 4.1,2).[19]
Em segundo lugar, que as crianças não estão salvas pelo simplesmente fato de serem crianças. A salvação não tem a ver com faixa etária. Nenhuma pessoa é salva por ser criança ou velha, mas por crer em Jesus. Quando uma criança morre antes da idade a razão, ela vai para o céu não por ser criança, mas porque o Espírito Santo aplica nela a obra da redenção. Nenhuma criança entra no céu pelos seus próprios méritos, mas pelos méritos de Cristo.
Vejamos agora, o que Jesus quis dizer, quando disse que às crianças pertence o reino de Deus:
Em primeiro lugar, as crianças vêm a Cristo com total confiança. Elas creem e confiam. Elas se entregam e descansam. Devemos despojar-nos da nossa pretensa capacidade e sofisticação e retornarmo-nos para a simplicidade dos infantes, confiando em Jesus com uma fé simples e sincera. Jesus está dizendo que o reino de Deus não pertence aos que dele se acham “dignos”, ao contrário, é um presente aos que são “tais” como crianças, isto é, insignificantes e dependentes. Não porque merecem recebê-lo, mas porque Deus deseja conceder-lhes (Lc 12.32). Os que reivindicam seus méritos não entrarão nele, pois Deus dá o seu reino àqueles que dele nada podem reivindicar.
Em segundo lugar, as crianças vivem na total dependência. Assim como as crianças descansam na provisão que os pais lhe oferecem, devemos também descansar na obra de Cristo, na providência do Pai e no poder do Espírito.
IV. UMA ATITUDE – (10.16)
Jesus não apenas acolhe as crianças e repreende os discípulos, mas faz três coisas importantes:
Em primeiro lugar, ele toma as crianças em seus braços. Com isso Jesus revela seu carinho, aceitação, valorização, proteção e cuidado com as crianças.
Em segundo lugar, ele impõe as mãos sobre as crianças. Os pais trouxeram as crianças para que Jesus as tocasse (Lc 18.15) e orasse por elas (Mt 19.13). Jesus em vez de concordar com os discípulos, mandando-as embora, chamou-as para junto de si (Lc 18.16) e impôs sobre elas as mãos. Jesus invocou as bênçãos espirituais sobre aquelas crianças. Jesus toma a primeira criança em seus braços e coloca a sua mão na cabeça do infante. Então, com ternura ele a abençoa por meio de uma oração valiosa ao Pai, para que seu favor seja derramado sobre ela. Ao terminar sua oração, ele devolve a criança para a pessoa que a havia trazido, pega a criança seguinte, e assim sucessivamente, até ter abençoado todas elas.
Em terceiro lugar, ele as abençoou. O verbo grego kateuloei revela uma grande força de intensidade, evidenciando que sua bênção foi fervente. O verbo também está no tempo imperfeito, demonstrando que Jesus continuou abençoando as crianças. Jesus via as crianças como filhos da promessa, como herança de Deus, como alvos do seu amor e como exemplo para todos os que desejam entrar no seu reino.
CONCLUSÃO
Jesus indignou-se com a atitude preconceituosa dos discípulos, acolheu as crianças e disse que elas são modelos para os adultos (10.15). A receptividade das crianças está em contraste com a dureza dos líderes religiosos, que tinham conhecimento, mas não fé genuína. Sobre as nove declarações com “amém” (em verdade vos digo) em Marcos, esta aqui está em tom de ameaça. Só entra no reino quem se fizer como uma criança.
As crianças são modelos em sua humilde dependência de outros, receptividade e aceitação de sua condição. Nós entramos no reino de Deus pela fé, como crianças: inaptos para salvar-nos, totalmente dependentes da graça de Deus. Nós desfrutamos do reino de Deus pela fé, crendo que o Pai nos ama e irá atender nossas necessidades diárias. Quando uma criança é ferida, o que ela faz? Corre para os braços do pai ou da mãe. Esse é um exemplo para o nosso relacionamento com o Pai Celestial. Sim, Deus espera que sejamos como crianças e não infantis.[25]
Receber o reino de Deus como uma pequena criança significa aceitá-lo com simplicidade e confiança genuína, bem como humildade despretensiosa.[26] O reino de Deus é o domínio de Deus no coração e na vida do ser humano juntamente com todas as bênçãos que resultam desse domínio. Entrar no reino é ser salvo, é ter a vida eterna.
Nós estamos ajudando ou atrapalhando as crianças de virem a Cristo? Estamos recebendo o reino de Deus com a confiança sincera de uma criança?


quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Ministério Infantil IB Vaso de Bênção



O trabalho com crianças e adolescentes é realizado com muita dedicação por essa equipe abençoada, em março de 2015 foi implantado o ministério OANSE, e temos a satisfação de ter conosco uma media de 60 crianças todos os sábados de 15hs as 17hs, dividido em clubes Ursinhos 4-5 anos, Faíscas 6-8 anos, Flamas 9-10 anos, Tochas 11-12 anos, JV - Jovens Vencedores 13-14, VQ7 15-18 anos. e é dividido em tres momentos: Hora do Manual, Hora devocional e Hora dos Jogos.



































Breve Histórico da Igreja Batista Vaso de Benção

“Este é o dia que o SENHOR fez; regozijemo-nos e alegremo-nos nele.” (Salmos 118:24)
Este trabalho teve inicio nos meados dos anos de 1995/1996, com um ponto de pregação na casa do irmão Manoel Bezerra, na Rua Esmeralda, e ele mesmo dirigia o trabalho de evangelização do bairro que era recém-aberto.
Alguns meses depois o Pastor Harold Bratcher e Pastor Ediberto Ribeiro juntamente com a congregação Batista 24 de Março passaram a apoiar o trabalho e nessa mesma época compraram os terrenos, onde hoje está atualmente o templo da igreja sito a Rua Santa Rosa, Bairro Cidade de Deus. E através do querido pr. Harold que acionou a missão norte-americana SEM LIMITES /USA e eles aceitaram o desafio de construírem o templo da então congregação batista Vaso de benção.
Em 1999 quando a congregação Batista 24 de Março foi organizada como igreja, passou a responsabilidade do trabalho para a igreja mãe, a Igreja Batista 14 de Dezembro, e a mesma continuou ajudando ao trabalho realizado. O evangelista Manoel permaneceu à frente do trabalho até janeiro de 2001, depois sendo enviado para liderar o trabalho o ir. Enéas Braga que deu continuidade ao trabalho, e ficou de 2001 a 2004, e em seguida assumiu a liderança da congregação o evangelista Carlos Braz e sua família. No dia 09 de julho de 2005 a então congregação passa ser Igreja Batista Vaso de Benção em um culto realizado pela igreja Batista 14 de Dezembro, na direção do Pr. Vanderlei Rodrigues. O Ev. Carlos Braz foi consagrado pastor no fim de 2005, e ficou á frente da novel igreja até 2011.

A partir de 2011, com a saída do Pr. Carlos Braz, assume o trabalho o ir. Darcio Souza Bezerra, o filho do pioneiro, o querido ir. Manoel Bezerra dando assim continuidade à obra do Senhor, e com lutas enfrentou o desafio de continuar levando a palavra do Senhor, muitas situações adversas aconteceram, como a enfermidade de sua esposa, porém o querido irmão perseverou em meios às dificuldades, mesmo tendo muitas propostas para entregar o templo para outras denominações, manteve-se firme. Tudo isso fez com que o ir. Darcio procurasse a MIBRAFÉ para que a mesma pudesse ajudar. Depois de muitas orações, e do apoio de vários pastores, no dia 28/06/2014 A MIBRAFÉ e a Igreja Batista Monte das Oliveiras na pessoa do seu Pastor Enedson Lima, indicam o seminarista Wagner Araujo que foi empossado para liderar o trabalho como Evangelista; e no dia 23 de Setembro de 2016 foi consagrado ao ministério pastoral. Atualmente, através da graça de Deus a obra está crescendo, com a implantação do Ministério infantil OANSE, temos uma frequência média de 50 crianças todos os sábados e boa participação no domingo na EBD, sendo famílias inteiras sendo salvas pelo evangelho pregado. Também desenvolvendo outros departamentos e ministérios como EBD, Sociedades masculinas e Feminina, Jovens e adolescentes, Casais, Patrimônio, ação sociais, e esportes. Louvado seja o Senhor. E estejamos orando para que através dessa obra o nome do Senhor possa ser glorificado, e vidas possam vir ao pleno conhecimento de Cristo.  Ebénezer, até aqui nos ajudou o Senhor. Amém!!

Liderança Bíblica - Pontos positivos x Negativos

A
s Escrituras contêm muitos exemplos; alguns são bons e outros ruins. Ficamos incentivados pelas histórias de coragem, lealdade e fé. Também aprendemos quando a Bíblia conta sobre homens e seus fracassos como vemos em  1 Coríntios 10:1-13. Em nossa geração, há poucas lições que são mais precisas do que aquelas sobre como os homens devem exercer sua liderança. Uma vez que todos nós devemos submissão absoluta a Deus (Mateus 20:20-28), precisamos respeitar os papéis definidos pelo Senhor. Deus escolheu os homens para serem os chefes no lar, na sociedade e na igreja. Os homens que lideram mal ocasionam prejuízo indizível.
Nosso objetivo é retrata alguns exemplos de liderança tanto positivo quanto negativo e qual é nossa postura quando nos colocamos no lugar desse líder que fracassou, qual seria nossa atitude de mudança para que o problema ou a dificuldade fosse aliviada.
Utilizaremos dois exemplos de personagens bíblicos onde são demonstrados os feitos na questão de liderança, um o fracasso e no outro o acerto, e no fracasso como poderíamos agir no lugar deles.

Exemplo 01 - Positivo: Gideão - Agora chega o momento da escolha de Gideão, diferente de muitos israelitas, Gideão não estava se escondendo nas cavernas, ele estava trabalhando, diz a palavra que ele estava malhando trigo no lagar, e o local em que estava trabalhando não era o local mais apropriado, trigo se malhava na eira, num lugar aberto, com vento, com a luz do sol, lagar era um tanque usado para esmagar uvas, para se fazer vinho ou mosto.
Mas Gideão sabia que se ele estivesse trabalhando a céu aberto, viriam os midianitas e roubariam todo o esforço de suas mãos, e malhar trigo no lagar requeria um esforço muito grande, pois era um local fechado, escuro, mas era daquele local que ele tirava o sustento de sua família. E vendo este esforço de Gideão, podemos ver uma das qualidades que Deus viu neste homem, Deus honra o esforço daqueles que trabalham, daqueles que se esforçam e que não desistem, creia irmãos Deus honrara o trabalho de suas mãos.
E Deus escolheu a Gideão para liderar o seu povo, e foi colocado um desafio a ele, batalhar contra os midianitas, sendo que o EXERCITO DE GIDEÃO eram 32.000 (juízes 7:3) e o EXERCITO DOS MIDIANITAS eram  135.000 (Juízes 8:10 ), na proporção 4:1, Cada israelita teria que matar quatro soldados inimigo, difícil mas não impossível.
E em juízes 7:2 o Senhor ainda manda Gideão diminuir ainda mais deixando apenas 10.000 dos 32.000 que havia, todavia Gideão teve fé e creu na provisão de Deus que ainda deu uma missão impossível para ele, ter que guerrear com apenas 300 homens que tiveram temor mas Deus deu-lhes a vitória de forma miraculosa, assim, conforme a vontade do Senhor. Gideão mostrou postura de líder, e os 300 que ficaram foram escolhidos por Deus.

Negativo: Saul - Uma falha mais trágica de liderança é o orgulho. O poder tenta o homem a ser abusivo e autoritário. Até mesmo homens que começaram suas carreiras com um espírito humilde podem deixar sua liderança engrandecer suas cabeças. Considere a história de Saul. Uma busca por jumentas extraviadas conduziu Saul ao encontro com Samuel que lhe informou que Deus o havia escolhido para ser o primeiro rei de Israel. Saul ficou encabulado e não se viu como digno de tal honra (1 Samuel 9:21). Muitos homens teriam-se gabado, mas Saul nem mencionou nada para seu tio que havia perguntado especificamente referente ao que Samuel falou com ele (1 Samuel 10:16). Quando Samuel ajuntou o povo para coroar Saul, ele se escondeu entre as malas, envergonhado pela fama e pela atenção (1 Samuel 10:21-24). Ele deu crédito ao Senhor na sua primeira vitória militar (1 Samuel 11:13). Mas no decorrer do tempo, o poder de Saul conduziu-o ao orgulho e à autopromoção. Saul começou a agir sem autorização do Senhor e, por isso, ficou com ciúmes e suspeita dos rivais. O grande fracasso de Saul foi desobedecer as ordens do senhor, isso motivado por seu orgulho e por sua posição achou que poderia arbitrariamente fazer o que quisesse. Nos versículos de I Samuel 15: 1-22 conta o relato da desobediência as ordens do Senhor e a sua rejeição por parte de Deus. Foi dado a ordem para que ele pelejasse contra os amalequitas e a ordem foi  que ferisse totalmente, e tudo que tivessem, e matasse todos os homens, mulheres, meninos, crianças de peito bois, ovelhas, camelos e jumentos porem Saul não cumpriu totalmente a ordem, deixou vivo o rei Agague e o melhor do gado e do rebanho e isso foi uma afronta a Deus. Saul errou por descumprir o mandado de Deus.

Nossa atitude no lugar de Saul -  Sendo conhecedor da seriedade do Senhor, e que Deus é justo e não pode contemplar o mal, faria conforme ordenado, mesmo que parecesse interessante manter os melhores rebanhos e gados e mesmo manter a vida do rei, pois de certa forma isso pareceu diplomático e poderia ganhar prestigio e também poder diante dos outros povos. Mas minha atitude seria de obediência ao Senhor, pois tenho plena convicção que Deus tem suas razões que aparentemente não entendemos, mas que farão sentido no momento certo. Seria difícil pois eu teria que ir contra minha natureza humana em ter que matar criancinhas “inocentes”, mas a vontade de Deus deve estar acima de tudo. E nessa situação, sendo uma ordem expressa do próprio Deus, cabe cumpri-la.

Exemplo 02 – Moisés - Gostaria de usar esse personagem tanto para o positivo quanto para o negativo, pois ele teve seus altos e baixos na frente do povo de Israel, o povo escolhido.
Positivo – Lemos no livro de Êxodo sobre a história de Moises, como ele foi parar no palácio de farão, onde recebeu toda instrução em todas as ciências, que depois foi acusado de ter matado o egípcio e fugir para a terra de Midiã, no deserto, onde se dedicou ao pastorado de ovelhas, foram aproximadamente 80 até receber o chamado do Senhor para liderar o povo de Israel em sua saída da escravidão do Egito, e Deus usou Moisés de forma surpreendente, sendo ele considerado a tipologia de Deus ao seu povo.  Após todos os episódios das pragas e da finalmente saída do povo do Egito, mais uma lição que a Bíblia nos dá utilizando Moisés: fé. Moisés tirou os Hebreus do Egito para caminhar pelo deserto até Canaã. Qual a certeza que eles chegariam no destino atravessando os grandes perigos do deserto? As palavras de Moisés, ordenadas por Deus. Moisés teve fé em tudo o que Deus falou a ele, mesmo sendo impossível aos olhos humanos. Um líder precisa ter fé e coragem para fazer as tarefas que Deus passa.
Outro ensino sobre liderança é a questão de ser um exemplo. O povo acreditava no que Moisés dizia, ou seja, Moisés passava confiança e veracidade. Não é fácil abandonar uma terra que você tinha família e um teto para dormir e se emaranhar no deserto, mas eles tiveram fé, inspirados no que Moisés falou a eles.
Moisés, ao receber a dica de seu sogro, compartilha as tarefas de líder com outras pessoas. Um líder deve saber ouvir as pessoas e que nada se faz sozinho e, também, que no grupo de liderados sempre existem talentos, talentos estes que, se forem trabalhados, produziram muitos frutos com o tempo. Ele ensina também que um líder deve interceder por aqueles que ama, mesmo quando estes estão errados:
“Assim tornou-se Moisés ao SENHOR, e disse: Ora, este povo cometeu grande pecado fazendo para si deuses de ouro. Agora, pois, perdoa o seu pecado, se não, risca-me, peço-te, do teu livro, que tens escrito.” – Êxodo 32:31 e 32.
Outro exemplo de dependência de Deus que Moisés ensina, é quando ele diz que sem a presença de Deus ele não andará com o povo para lugar nenhum (Êxodo 33:15). Um líder não deve dar nenhum passo fora da presença de Deus com o povo, deve estar sempre atento para não perder a presença de Deus, pois sem ela, nada pode ser feito. Moisés foi um homem muito ousado. Ele quis ver a Deus (Êxodo 33:12 e 13). Um líder deve ter ousadia para buscar a Deus e achar graça aos olhos dEle pelo povo dEle. 
Negativo - Era uma ordem simples, mas uma tarefa impossível. Deus disse a Moisés: "Toma a vara, ajunta o povo, tu e teu irmão Arão. Na presença deles ordenai à rocha que dê as suas águas. Assim lhes tirareis água da rocha, e dareis a beber ao povo e aos animais" (Nm. 20:8). Tudo que Moisés tinha que fazer era falar com uma pedra. Bem simples. Mas, será que ela derramaria a água que era desesperadamente necessitada pelos filhos de Israel? Isto pedia pelo poder e intervenção milagrosa de Deus.
Contudo, Moisés já tinha visto Deus fazer grandes milagres. O Mar Vermelho tinha sido dividido quando ele levantou o seu cajado. Deus tinha Se mostrado ao povo como Jeová-Jiré. Então, por que Moisés desobedeceu a Deus? Ao invés de falar com a rocha, ele feriu a rocha. Parecia ser um erro sem importância. Contudo, foi essa atitude que manteve Moisés fora da terra prometida aos seus antepassados.
A Bíblia diz: "Então Moisés tomou a vara de diante do Senhor, como lhe tinha ordenado. Moisés e Arão reuniram o povo diante da rocha, e lhes disseram: Ouvi, agora, rebeldes, porventura tiraremos água dessa rocha para vós? Então Moisés levantou a mão, e feriu a rocha duas vezes com a sua vara. A água jorrou abundantemente, e a congregação e os seus animais beberam. Mas, o Senhor disse a Moisés e a Arão: Visto que não crestes em mim, para me santificardes diante dos filhos de Israel, não introduzirei este povo na terra que lhe dei" (Nm. 20:9-12). Numa olhada rápida nesse texto, alguém pode perguntar: "qual é o problema? Ele bateu na rocha, ao invés de falar com ela. E dela saiu água, não saiu? Por que Deus foi tão duro com Moisés?"
A resposta para essa pergunta é encontrada na resposta de Deus a Moisés: “... não crestes em mim, para me santificardes diante dos filhos de Israel..." A rocha representava Cristo (I Cor. 10:4). Assim, Moisés tocou no que era santo. Para adicionar mais insulto a essa injúria, ele fez isso na frente do povo o qual ele estava liderando. Sua liderança seria permanentemente arruinada. Outras pessoas não tinham o status de Moisés. Mas eles também não tinham visto o que Moisés tinha. Eles tinham encontrado a Deus na montanha do deserto midianitas e o primeiro atributo de Deus revelado a Moisés havia sido o da santidade. Moisés aprendeu da maneira mais difícil que um líder deve viver de maneira consistente com o caráter de Cristo.

Nossa atitude no lugar de Moisés - Conforme observamos, Moisés foi um líder extremamente usado por Deus, porem teve falhas, e a nossa atitude no lugar de Moisés seria de crer em Deus, ficou evidenciado que esse grande líder, apesar de visto tantas maravilhas do Senhor acontecendo, o livramento , mar se abrindo e entre outras, não conseguiu resistir a murmuração do povo, que  pressionavam a ele e a seu irmão Arão, diante dessa situação a decisão de apenas falar a rocha ou ter que ferir a rocha se torna bem mais difícil, mas a atitude correta era de obedecer a ordem do Senhor, que ele deveria falar a rocha e assim o povo iria evidencia novamente o poder de Deus.
  

A Liderança bíblica e cristã deve seguir um padrão e o único perfeito é o do nosso Senhor Jesus Cristo. Chegamos à conclusão que em meio às dificuldades encontradas no caminho, haverá facilidade ou não em adquirir a autoridade necessária para liderar, e a conquista de autoridade para estar na frente de pessoas requer que sejamos exemplo, esse talvez seja o maior peso que o líder tem que carregar, pois haverá cobranças e mais cobranças por resultados, e o líder cristão é cobrado pelo próprio Deus quando é advertido em Jr. 48:10, quando diz: “Maldito aquele que fizer a obra do Senhor relaxadamente” e o apostolo Paulo também se inclui nisso em 1 Cor. 9:27 que diz, “Esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que depois de ter pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado”. Portanto devemos lutar e buscar ser como o nosso modelo supremo de liderança, uma liderança servidora, a liderança de Cristo 

Por. Pr. Wagner Araújo



Logomarca da Igreja Batista Vaso de Benção foi constituída em Julho de 2014 com o objetivo de trazer um novo momento para a igreja, um momento de restruturação para que pudesse desenvolver, a logo tem o seguinte significado: está sob a base que é a palavra de Deus, seu alicerce. Batista que é a o seguimento que buscar estar no contexto da escritura sagrada tendo em seu escopo de doutrina as bases fundamentais de Fé. o Peixe e a cruz são marcos do cristianismo e o Vaso que representa a igreja constituída para honra e gloria do Senhor.